INTRO: Histórias Vermelhas Demais Para Roupas Brancas, de Rafaela Oliveira Apparecido

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Cada livro, que faz parte desse grande projeto que é o ENTRELINHAS, apresenta um novo desafio criativo para mim; Como adaptar essa história em um vídeo de introdução que respeite a obra do autor, apresente seu universo e ainda possa ser produzida em um espaço de tempo limitado, com recursos limitado e com a minha voz, cara ou habilidades?! Uau… Dessa vez, precisei abrir a caixa de ferramentas e retirar lá de dentro algo que há cerca de 12 anos eu não fazia. O episódio de Histórias Vermelhas ganhou uma introdução feita com animação.

Uma das coisas que mais amo quando estou ao vivo com cada autor, é tentar ampliar seus universos literários com alguma contribuição de psicologia, filosofia, arte ou recursos visuais, como faço quando cria os vídeos de introdução. Acho que, além de mergulhar na leitura de seus livros e investigar as entrelinhas de seus processos criativos, o valor desse podcast está exatamente em colaborar criativamente para expandir seus mundos e alcançar não apenas novos leitores, mas novas camadas do imaginário coletivo.

Para isso, eu sempre busco referências em minha própria carreira, de experiências que vivi e posso aplicar para construir conteúdo. Além de trabalhar muitos anos com cinema, uma mídia que amo profundamente, também trabalhei com desenvolvimento de jogos e ilustração. De certa forma, meu objetivo, independente da mídia ou momento profissional, sempre foi um só; contar boas histórias!

Ao ler Histórias Vermelhas e conhecer a protagonista, Amora, me deparei com um universo fantástico, criativo e rico, porém, com um véu infantil que eu não poderia retirar desse contexto, então, escolhi o formato da animação para conseguir colocar os espectadores dentro do mesmo ambiente imaginário em que eu me encontrei. 12 anos depois, as imagens na minha tela eram diferentes expressões de uma personagem cativante que começava a ganhar vida!

Eu acabara de fechar o estúdio virtual, depois de entrevistar o Rafael Tsuchiya no ENTRELINHAS sobre Contos do Obscuro, e fui tomado por uma sensação de urgência. Eu precisava me preparar para o próximo episódio e ainda não sabia como transpor o mundo de Amora para a Tela. A ideia da animação já havia passado pela cabeça, mas depois de tantos anos sem fazer nada na área, estava inseguro sobre minha capacidade de assumir esse compromisso, então, decidi não perder mais tempo.

Atravessei a madrugada estudando a forma ideal de fazer, as ferramentas e tentando traçar um plano exequível. Quando já era próximo das 4h da manhã, bastante cansado, decidi dormir, mas não tive muito sucesso nisso. O Polka me acordou 5:30h pedindo comida e, como não se pode vencer a vontade de um gato, levantei imediatamente. Não voltei para a cama.

Sentei no computador e comecei a trabalhar. A primeira tarefa foi criar Amora e Hugo. Definidos os personagens, passei a trabalhar nos cenários. Eu reduzi bastante o escopo em meu roteiro, então não precisava de um volume de artes muito grande, o maior desafio seria mesmo vozes e animações.

Para as vozes, gravei e interpretei todas as falas, depois utilizei uma ferramenta de AI para gerar as vozes infantis baseadas na minha interpretação e com isso na timeline de edição, usando apenas poucas versões de bocas e olhos, animei as personagens.

Para conseguir fechar uma composição, trabalhei alguns movimentos e efeitos de luz, tentando “colar” as imagens e gostei muito do resultado. Trabalhei a trilha e a edição final do vídeo. Por volta das 20h de sábado, estava pronto! Foram cerca de 16 horas de trabalho para fazer um vídeo de 1 minuto. Sim. Para trazer para o mundo real, 1 minuto de um mundo fantástico! Acho que vale cada segundo desse esforço!

Assista ao vídeo de introdução do Entrelinhas S02E03: Histórias Vermelhas Demais Para Roupas Brancas, de Rafaela Oliveira Apparecido

Cada livro, que faz parte desse grande projeto que é o ENTRELINHAS, apresenta um novo desafio criativo para mim; Como adaptar essa história em um vídeo de introdução que respeite a obra do autor, apresente seu universo e ainda possa ser produzida em um espaço de tempo limitado, com recursos limitado e com a minha voz, cara ou habilidades?! Uau… Dessa vez, precisei abrir a caixa de ferramentas e retirar lá de dentro algo que há cerca de 12 anos eu não fazia. O episódio de Histórias Vermelhas ganhou uma introdução feita com animação.

Uma das coisas que mais amo quando estou ao vivo com cada autor, é tentar ampliar seus universos literários com alguma contribuição de psicologia, filosofia, arte ou recursos visuais, como faço quando cria os vídeos de introdução. Acho que, além de mergulhar na leitura de seus livros e investigar as entrelinhas de seus processos criativos, o valor desse podcast está exatamente em colaborar criativamente para expandir seus mundos e alcançar não apenas novos leitores, mas novas camadas do imaginário coletivo.

Para isso, eu sempre busco referências em minha própria carreira, de experiências que vivi e posso aplicar para construir conteúdo. Além de trabalhar muitos anos com cinema, uma mídia que amo profundamente, também trabalhei com desenvolvimento de jogos e ilustração. De certa forma, meu objetivo, independente da mídia ou momento profissional, sempre foi um só; contar boas histórias!

Ao ler Histórias Vermelhas e conhecer a protagonista, Amora, me deparei com um universo fantástico, criativo e rico, porém, com um véu infantil que eu não poderia retirar desse contexto, então, escolhi o formato da animação para conseguir colocar os espectadores dentro do mesmo ambiente imaginário em que eu me encontrei. 12 anos depois, as imagens na minha tela eram diferentes expressões de uma personagem cativante que começava a ganhar vida!

Eu acabara de fechar o estúdio virtual, depois de entrevistar o Rafael Tsuchiya no ENTRELINHAS sobre Contos do Obscuro, e fui tomado por uma sensação de urgência. Eu precisava me preparar para o próximo episódio e ainda não sabia como transpor o mundo de Amora para a Tela. A ideia da animação já havia passado pela cabeça, mas depois de tantos anos sem fazer nada na área, estava inseguro sobre minha capacidade de assumir esse compromisso, então, decidi não perder mais tempo.

Atravessei a madrugada estudando a forma ideal de fazer, as ferramentas e tentando traçar um plano exequível. Quando já era próximo das 4h da manhã, bastante cansado, decidi dormir, mas não tive muito sucesso nisso. O Polka me acordou 5:30h pedindo comida e, como não se pode vencer a vontade de um gato, levantei imediatamente. Não voltei para a cama.

Sentei no computador e comecei a trabalhar. A primeira tarefa foi criar Amora e Hugo. Definidos os personagens, passei a trabalhar nos cenários. Eu reduzi bastante o escopo em meu roteiro, então não precisava de um volume de artes muito grande, o maior desafio seria mesmo vozes e animações.

Para as vozes, gravei e interpretei todas as falas, depois utilizei uma ferramenta de AI para gerar as vozes infantis baseadas na minha interpretação e com isso na timeline de edição, usando apenas poucas versões de bocas e olhos, animei as personagens.

Para conseguir fechar uma composição, trabalhei alguns movimentos e efeitos de luz, tentando “colar” as imagens e gostei muito do resultado. Trabalhei a trilha e a edição final do vídeo. Por volta das 20h de sábado, estava pronto! Foram cerca de 16 horas de trabalho para fazer um vídeo de 1 minuto. Sim. Para trazer para o mundo real, 1 minuto de um mundo fantástico! Acho que vale cada segundo desse esforço!

Assista ao vídeo de introdução do Entrelinhas S02E03: Histórias Vermelhas Demais Para Roupas Brancas, de Rafaela Oliveira Apparecido

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