Covas de Lobos: A Gênese de Serra Madrugada

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A gênese da cidade de Serra Madrugada é o ponto central do novo romance de Homero Meyer. Portanto, se você já leu O Sexto Estágio, O Labirinto das Paredes Surdas ou Acampamento Macabro, creio que você já sabe do que estou falando.

Aninhada nas sombras esquecidas das serras do sul do Brasil, a cidade de Serra Madrugada ergue-se como um eco de tempos antigos. Nesse sentido, é uma relíquia viva repleta de mistério e melancolia. Primeiramente, foi fundada sob os auspícios de um passado inquisidor, e a lenda conta que foi santuário de bruxas exiladas, mulheres sábias e temidas que encontraram refúgio em sua névoa densa e florestas impenetráveis.

Serra Madrugada é uma cidade de ruas empedradas. Elas se enroscam como raízes de árvore antiga, permeando casarões coloniais que espreitam com janelas de olhar vazio e igrejas que jamais foram consagradas. As sombras ali parecem mais escuras. Os silêncios mais profundos. É como se a própria terra estivesse impregnada de segredos antigos e histórias não contadas.

Certamente, a névoa que envolve Serra Madrugada confere ao local uma aura nostálgica, um véu que separa o presente de um passado nunca totalmente esquecido, onde cada amanhecer é uma relutante despedida das horas de mistério. Aqui, o tempo flui ao seu próprio ritmo, em harmonia com a natureza selvagem e os ciclos lunares que parecem reger mais do que apenas as marés.

Antes de mais nada, o novo livro é uma oportunidade para você visitar a cidade e também conhecer a sua história, já que os segredos de Serra Madrugada estão intrinsicamente ligado com a trama atemporal do novo romance. Essa é uma história também sobre a cidade, sua cultura e seu folclore.

Hector, um jornalista desiludido, herda uma antiga casa e a sede da falida Revista Ocular em Serra Madrugada, após a morte misteriosa de Caster, o proprietário e seu antigo mentor, que passou a vida investigando uma série de crimes rituais que ocorrem a cada duas décadas na cidade.

Entretanto, a morte de Caster, logo após o ressurgimento desses crimes, não é coincidência. De fato, sua herança para Hector é tanto um legado quanto um chamado para desvendar esse ciclo de horror que ele pensava ter deixado em seu passado. A revista de Ocular, outrora próspera, serve como um símbolo das mudanças enfrentadas por ambos, pessoal e profissionalmente. A relação deles, inicialmente baseada em interesse mútuo pelo oculto, foi destruída pela obsessão de Caster e pelas descobertas perturbadoras sobre a origem de Hector.

Essa residência tornou-se um monumento à loucura, um altar para o caos onde fragmentos de jornais e fotografias desbotadas pelo tempo formam uma teia de barbante vermelho — o mapa fatal de uma maldição tão antiga quanto as colinas silenciosas. As lendárias covas de lobo, uma lenda urbana quase esquecida, são reais? Elas podem ser a chave para desvendar os mistérios do presente e revelar os horrores do passado? 

Ainda relutante em se envolver na trama de mistérios que ceifou a vida de Caster, mesmo antes de sua morte, fazendo-o mergulhar em uma profunda obsessão, Hector esbarra em um pacote de cartas escritas para ele, porém, jamais enviadas. Simultaneamente, Cada carta é uma janela para os pensamentos daquele homem misterioso, uma dinâmica póstuma revelando suas descobertas, temores e, sobretudo, sua constante preocupação com Hector. À medida que os fios do destino se entrelaçam com as palavras, Hector é tragado para o âmago do labirinto de Serra Madrugada.

“Covas de Lobos” não é apenas a história de uma cidade ou de seus rituais macabros; é a jornada de um homem em busca de verdade, redenção e, talvez, de sua própria alma. À medida que Hector se aproxima da verdade sobre os rituais, sobre Caster e sobre si mesmo, a pergunta que permanece é: Será que Hector pode encontrar as respostas que procura, ou ele se tornará mais um sussurro entre as sombras de Serra Madrugada?

Aguarde mais novidades!

A gênese da cidade de Serra Madrugada é o ponto central do novo romance de Homero Meyer. Portanto, se você já leu O Sexto Estágio, O Labirinto das Paredes Surdas ou Acampamento Macabro, creio que você já sabe do que estou falando.

Aninhada nas sombras esquecidas das serras do sul do Brasil, a cidade de Serra Madrugada ergue-se como um eco de tempos antigos. Nesse sentido, é uma relíquia viva repleta de mistério e melancolia. Primeiramente, foi fundada sob os auspícios de um passado inquisidor, e a lenda conta que foi santuário de bruxas exiladas, mulheres sábias e temidas que encontraram refúgio em sua névoa densa e florestas impenetráveis.

Serra Madrugada é uma cidade de ruas empedradas. Elas se enroscam como raízes de árvore antiga, permeando casarões coloniais que espreitam com janelas de olhar vazio e igrejas que jamais foram consagradas. As sombras ali parecem mais escuras. Os silêncios mais profundos. É como se a própria terra estivesse impregnada de segredos antigos e histórias não contadas.

Certamente, a névoa que envolve Serra Madrugada confere ao local uma aura nostálgica, um véu que separa o presente de um passado nunca totalmente esquecido, onde cada amanhecer é uma relutante despedida das horas de mistério. Aqui, o tempo flui ao seu próprio ritmo, em harmonia com a natureza selvagem e os ciclos lunares que parecem reger mais do que apenas as marés.

Antes de mais nada, o novo livro é uma oportunidade para você visitar a cidade e também conhecer a sua história, já que os segredos de Serra Madrugada estão intrinsicamente ligado com a trama atemporal do novo romance. Essa é uma história também sobre a cidade, sua cultura e seu folclore.

Hector, um jornalista desiludido, herda uma antiga casa e a sede da falida Revista Ocular em Serra Madrugada, após a morte misteriosa de Caster, o proprietário e seu antigo mentor, que passou a vida investigando uma série de crimes rituais que ocorrem a cada duas décadas na cidade.

Entretanto, a morte de Caster, logo após o ressurgimento desses crimes, não é coincidência. De fato, sua herança para Hector é tanto um legado quanto um chamado para desvendar esse ciclo de horror que ele pensava ter deixado em seu passado. A revista de Ocular, outrora próspera, serve como um símbolo das mudanças enfrentadas por ambos, pessoal e profissionalmente. A relação deles, inicialmente baseada em interesse mútuo pelo oculto, foi destruída pela obsessão de Caster e pelas descobertas perturbadoras sobre a origem de Hector.

Essa residência tornou-se um monumento à loucura, um altar para o caos onde fragmentos de jornais e fotografias desbotadas pelo tempo formam uma teia de barbante vermelho — o mapa fatal de uma maldição tão antiga quanto as colinas silenciosas. As lendárias covas de lobo, uma lenda urbana quase esquecida, são reais? Elas podem ser a chave para desvendar os mistérios do presente e revelar os horrores do passado? 

Ainda relutante em se envolver na trama de mistérios que ceifou a vida de Caster, mesmo antes de sua morte, fazendo-o mergulhar em uma profunda obsessão, Hector esbarra em um pacote de cartas escritas para ele, porém, jamais enviadas. Simultaneamente, Cada carta é uma janela para os pensamentos daquele homem misterioso, uma dinâmica póstuma revelando suas descobertas, temores e, sobretudo, sua constante preocupação com Hector. À medida que os fios do destino se entrelaçam com as palavras, Hector é tragado para o âmago do labirinto de Serra Madrugada.

“Covas de Lobos” não é apenas a história de uma cidade ou de seus rituais macabros; é a jornada de um homem em busca de verdade, redenção e, talvez, de sua própria alma. À medida que Hector se aproxima da verdade sobre os rituais, sobre Caster e sobre si mesmo, a pergunta que permanece é: Será que Hector pode encontrar as respostas que procura, ou ele se tornará mais um sussurro entre as sombras de Serra Madrugada?

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